quarta-feira, 27 de agosto de 2008

HISTÓRIAS DO FUTMESA


Rodalles é contumaz colaborador do Gothe Gol e hoje conta como ele mesmo diz uma "estória" do Futebol de Mesa. Vamos lá.

" Campeonato Brasileiro de 1992, aconteceu no Rio de Janeiro, no salão ouro do hotel Novo Mundo (parque do Flamengo). Nílson, Nilmar e Rodalles estavam representando o COP, foi realizado o sorteio e Rodalles caiu em uma chave de três, sendo um baiano (não recordo o nome) e Julio Nogueira. Na primeira partida, iría jogar Rodalles e Julio, era meu primeiro campeonato brasileiro, e por incrível que pareça estava tranqüilo, até o árbitro chegar a mim e dizer: " É... Gaúcho, parada dura você pegou, heim !!! ". Daí eu perguntei, por que tu diz isso, quem é esse cara? " Ele é o atual Bi-Campeão Brasileiro"... Putz, daí já tremeu as pernas, escureceu as vistas, pesou a zorba e etc... Mas consegui empatar o jogo em 0 x 0 com o Julio e já comecei a me sentir o tal, o bixo não é tão feio quanto parece. O próximo jogo da chave eu jogaria com o Baiano. Chegou a hora de jogar, coloquei minhas panelinhas na mesa e o cara não aparecia. Neste momento o Nílson vêm até mim e diz: " Olha só, o cara joga com a unha e de liso ! ", e na hora eu digo ao Nílson: " É sério? Vô socar esse cara ! ". Começou o jogo e não demorou muito prá ele me dar um dois lances, chutei na bandeira do escanteio...puxa vida, mas... vamos de novo, foram inúmeros os chutes a gol e nenhuma entrou. Lá nos minutos finais, o cara não tem ninguem na defesa, exceto um levantador que está encostado na linha de fundo próximo da linha da grande área, e a bola está na minha defesa entre o bico da grande área e a meia lua do lado oposto do botão dele. Olhei e como só havia aquele botão que enxergava a bola, imaginei que ele iría trazer um botão prá sua defesa e ao invés de cobrir, resolvi puxar um cavador para atrás da bola para que pudesse lançá-la ao ataque. Quando joguei ele de imediato diz: " Pegue número tal " e era aquele botão que estava tão, tão... tão distante, que não levei fé. Pensei, o quêêêê... de unha...daí... aaahhh é. O rapaz deu uma lustrada naquele casco e meteu por cima do goleiro e aí meu velho...tive tempo prá passear, conhecer o RIO, tirar fotos e pegar experiência. Como diría Galvão Bueno: Ééééééé amigos...um final dramáááático prá equipe do Santos !!! ".

2 comentários:

Anônimo disse...

Que surpresa hein, Leopardo?

Unknown disse...

Uma coisa que aprendi quando se joga com um baiano é que, não se pode facilitar. Apitei um jogo do Hozaná em Brusque, onde ele fez um gol incrível, o botão dele passou na conta do chá entre dois do adversário, isto de longa distância, e colocou a bola no ângulo, no único lugar que ela poderia entrar. Eu tive inclusive que pedir um auxiliar para ver o Gol enquanto eu olhava nos dois botões do adversário. Imaginava que seria uma grande e estrondosa falta. Hozaná foi Campeão Brasileiro.