quarta-feira, 18 de março de 2009

O ZOOM NO GOTHE GOL


Não gosto de generalizar as situações e os costumes, pois ninguém é igual a ninguém. Porém, aprecio ouvir alguns conterrâneos alardear opiniões bairristas de que somos uma terra diferenciada, um povo educado que cultua tradições e até sabe votar, enfim, digno de primeiro mundo. Isto me trás ao pensamento as cenas reais que vejo diariamente a mais de 20 anos atuando como coadjuvante do centro da capital do Rio Grande do Sul. Apesar do meu esforço, não consigo visualizar este lugar utópico, criado na vastidão intra-craniana daqueles que olham as cenas reais, mas não vêem o óbvio e vivem num mundo imaginário.

Claro que por aqui existem muitas coisas boas, todavia não dá para esquecer que estamos no Brasil!

Basta uma volta pelo centro da capital, e as cenas típicas de um país sub-desenvolvido saltam aos olhos, chegando as raias da comédia e dignas de ilustrar qualquer reportagem sobre o cotidiano das grandes cidades sul-americanas. Nesta edição mostro um profissional criativo que encontrou um nicho de mercado bem inusitado. Trata-se de um barbeiro que trabalha ao ar livre, em pontos de ônibus, sob marquises de prédios das ruas centrais da cidade, atendendo uma população de pessoas que não tem acesso a um local adequado ou muitas vezes nem querem esse "luxo" para aparar a barba ou cortar o cabelo. Ver um barbeiro atuando em plena rua é uma cena que dificilmente poderá ser vista em Barcelona, Pensacola, Kobe ou outra cidade desenvolvida, a não ser que seja uma cena teatral! Mas senhores e senhoras, aqui não! Entre transeuntes apressados, camelôs, ambulantes, índios, pedintes e molambentos de toda ordem, sejam bem-vindos ao mundo real da capital do Mercosul, a dita cidade mais politizada do Brasil!

*Foto e texto by Fábio Fonsceca
Terminal Praça Parobé - Porto Alegre/RS - 01/09/2008
Reprodução proibida

7 comentários:

Almeida disse...

Muitos se comentam porque o Turrão fugiu da raia no estadual em Caxias sem comparecer? Seria medo de colocar o time na mesa ou pânico em encarar os desafetos frente a frente.

Anônimo disse...

Gajo Almeida Ferguson,

Falando em coragem, tava sumido depois do sacote em Caxias. Falando em pânico, tu teve refluxo depois de afundar a Franzen ? A Franzen vai te dar uma vaga no individual, os caras aí bebem querosene ? Falando em desafetos, lembra quando tu encrencou comigo e eu entrei no teu escritório e tu ficou branco que nem um papel de cêra ? Não deve lembrar, rsrsrs.

Anônimo disse...

O que importa é que o Almeida atualizou o blog dele o que é bom para o botão.Reaparecer exatamente no mesmo instante que também botou a mensagem aqui é mera coincidência.Deixem o Breliso em paz, digo, o Almeida.

Almeida disse...

Quando o Turrão irá se tocar que é a ave de rapina do futebol de mesa? Causou um grande mal estar a todos do esporte com sua choradeira. Até não sei se tens razão ou não porque colhi depoimentos diferentes,mas isto não justifica querer manchar uma competição que foi ótima. Se houve erro de alguém de Caxias isso deve ficar na consciência de cada pessoa e não tornar coisas desagradaveis em público.

Anônimo disse...

Gajo Almeida,

Agora tua crítica tá perfeita. Acha que o fulano estragou uma competição, que não colabora com o esporte, perfeito, é tua opinião e deve ser respeitada. E aqui pode falar, ninguém deleta, não tem filtro antes de ir pro ar. Tua mania de avestruz no entanto, que não se pode tratar nada em público é um erro Almeidinha. Vamos roubar e enganar e deixar assim pela consciência de cada um, imagina se tudo fosse assim no mundo. Na boa, os caras ficaram zoando da tua cara lá, dizendo que tu te acha e que tu não joga nada, que tu é um cara estranho e tu tira os caras pra amigos. Quando tu vai enchergar quem são de fato os teus amigos ? Pode criticar à vontade, é um direito teu. Boa sorte.

Almeida disse...

Deves trabalhar para exaltar o futebol de mesa e não para futricar e expor as coisas que não são boas. Não posso dizer com certeza se houve problemas porque não fui a Caxias mas colhi informações de amigos para saber o que realmente houve. As vezes a melhor verdade é a omissão. Pense nisso e seja feliz.

Anônimo disse...

O melhor é o mundo real meu amigo. O que há de bom e o que há de ruim. Varrer pra baixo do tapete não resolve. Te convence ou te ilude. Escolhe. Tu tem mais jogo do que apresentou lá e tu sabe disso. Saudações.