"Eu estava em uma zona de conforto. Em um futebol sem exigência de nível competitivo e sem ter a necessidade de estar em situações como essa (dar entrevista)", disse Autuori. "A direção correu riscos para me trazer. Se a direção fez isso, temos a obrigação de fazer o mesmo. Só é vencedor quem tem capacidade de se arriscar. Isso foi uma mensagem clara para nós do grupo e estaremos prontos a correr riscos para atingir nossos objetivos", ressaltou.
O novo técnico do Grêmio aproveitou para elogiar o trabalho feito pelo interino Marcelo Rospide e projetou o que deve fazer no Olímpico. "Eu sempre simpatizei com o 4-4-2, mas quando cheguei no São Paulo não pude mudar o esquema. Não dá para mudar só por uma preferência se os jogadores estão bem. Sou radicalmente contra a mudança de uma equipe de um jogo para o outro. O jogador de futebol hoje tem que ter em mente que existe o sacrifício mesmo", explicou.
Autuori tem como principais conquistas na carreira dois títulos da Copa Libertadores - 1997 (Cruzeiro), 2005 (São Paulo), um Mundial de Clubes - 2005 (São Paulo) - e um Brasileiro - 1995 (Botafogo).
O fato de Paulo Autuori na prática anunciar gradativamente o fim do 3-5-2 no Grêmio, o que deverá se acentuar quando observar de perto o time em campo, com certeza já agradou os torcedores Gremistas. O esquema atual do Grêmio só teria chances de sucesso, se contasse com alas de muita qualidade, o que não é o caso. Com o gurpo atual, dois volantes são necessários, e uma composição de meio com Túlio e Adilson deve ser aos poucos encaminhada, com a saída de um zagueiro, provavelmente Rafael Marques.
* foto e fonte Terra
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