quarta-feira, 16 de abril de 2008

ATERRISAGEM FORÇADA


A fase classficatória do Troféu Grêmio de cavados 2008 vai chegando ao seu final com a maior parte de seus jogos realizados, o que é muito bom, mas não sem problemas que devem ser devidamente avaliados.

Na realidade começou muito bem, e a atitude de aplicar WO no botonista Luis Márcio que não compareceu a rodada de abertura e não mandou aviso, perfeita. Parecia estar de parabéns o Diretor-técnico da modalidade, Jeferson Lucas. Mas parou por aí.

O rigor ficou só nesta atitude e sobre LM, pois o que se viu a seguir foi uma sucessão de transferências de jogos sem o menor controle, e seus prazos para recuperação ignorados. Seqüências de partidas interrompidas por viagens de técnicos (pelo menos 3 casos), e a completa inobservância do Regimento Interno do Futebol de Mesa do clube.

Mais do que traços evidentes de desorganização, a falta de comando foi nítida. Nunca, desde 2002 quando a regra brasileira chegou ao Grêmio, a situação esteve tão confusa e sem controle. Os coordenadores das modalidades não fazem um bom trabalho e não tem o domínio das situações. Não há tabelas atualizadas de jogos e classificações afixadas na sala de jogos, o que seria o mínimo exigido, e o esforço de eventuais colaboradores bem intencionados acabam causando ainda mais transtorno, já que o comando está distante, e não se faz sentir na competição.

De positivo, a flexibilidade trouxe a possibilidade de contornar problemas de ordem pessoal e profissional, e com isso, a possibilidade da fase classificatória chegar ao seu final, mesmo que por linhas tortas. Mas isso não deve servir para encobrir uma situação de abandono, omissão e confusão que tomou conta do Futebol de Mesa do Grêmio.

Para que tabela especial para alguns, se na prática muitos tiveram e fizeram tabela especial por conta própria ? Para que uma tabela que define dias, horário e mesas para uma competição, se esta é completamente ignorada ? O fenômeno atinge cavados e rápidos, atinge o Departamento como um todo, e merece uma manifestação de seus responsáveis. Merece mais do que isso, uma reunião de Diretoria para uma avaliação séria destas questões, e tomada de medidas que evitem que a fase decisiva do Troféu Grêmio vire um grande circo.

Advogo até, que seja dada a oportunidade para Luis Márcio, de recuperar os jogos diante de Nei Raffin e Roberto Bopp (objetos de WO), mesmo que isso inviabilize a própria classificação do Editor em questão ao módulo principal do TG de cavados Gremista. Não é justo que as regras e os critérios sejam aplicados somente a um botonista, enquanto que outros gozam dos benefícios da desorganização.

O sinal de negativo de Luis Márcio na foto, refería-se naquele momento a seu desempenho na competição, mas bem que pode traduzir o resultado do trabalho de nossos Dirigentes, que pouco se ocuparam de gerir bem o Futmesa Gremista neste 1º semestre. Sou crítico contumaz dos tecnocratas da FGFM que administram o esporte no Rio Grande do Sul ao embalo de um marasmo isuportavelmente conservador e ultrapassado, mas não podemos voltar as costas ao nosso próprio clube, que dá sinais de omissão em compromissos básicos assumidos pelos nossos Dirigentes, quando na verdade aceitaram gerenciar o Futmesa Tricolor. Poderiam tranqüilamente terem declinado do convite. A exceção cabe a Carlos Kuhn na condução das finanças, mas que, se não vier também a exigir um encontro de seus pares para uma retomada de comando, terá igualmente seu trabalho maculado pela atual inércia.

Os jogos previstos para ontem não aconteceram, e o previsto para hoje não se sabe se acontecerá. Com o Estadual Sênior no sábado e no domingo, todas as partidas restantes se acumularão para o dia 21 de abril, segunda-feira, cerceando a possibilidade de descanso e atenção a família dos botonistas no feriado, principalmente daqueles que estarão representando o clube no Estadual. Uma sobrecarga injusta a quem se esforçou para cumprir com regularidade e responsabilidade seus compromissos, pois a previsão incial para o final da atual fase do TG era o dia 14 de abril. A falta de planejamento é clara, tem muita gente "decidindo", ninguém no comando.

Um abraço especial aos amigos de Montecchio Maggiore na Itália que se juntam a comunidade de internautas do Gothe Gol. Abraços também para os amigos de Bagé no Rio Grande do Sul, Londrina no Paraná, São José dos Campos em São Paulo, Uberlândia em Minas Gerais e Muhlhausen na Alemanha.

2 comentários:

Anônimo disse...

O editor tem razão. E não é pegação de pe. O negócio está uma tremenda balbúrdia. Nunca vimos tanto descaso e bagunça juntas.

Anônimo disse...

Chamem o POLIESTI!!!!!!