quinta-feira, 10 de abril de 2008

FLÁVIO OBINO II


Ao ouvir o Presidente Gremista Paulo Odone (foto) em entrevista na noite de ontem após mais um desastre com a eliminação do clube da Copa do Brasil, foi impossível não lembrar imediatamente do mais incompetente dirigente da história Tricolor, o Sr. Flávio Obino. Depois de em 76 horas ser eliminado do Gauchão pelo Juventude e da competição nacional pelo Atlético Goianense, se não falou em site e em ônibus como Obino, Paulo Odone falou da palestra dele no nordeste ao lado do Presidente do Atlético MG, de financiamento do Ministério dos Esportes para o Centro de Treinamentos de Eldorado do Sul, de vender jogadores já agora no meio do ano e obviamente da nova Arena.

Se a partida diante do Atlético foi um desastre, a fala presidencial foi sem dúvida ainda mais trágica. Quando todos esperavam uma atitude firme de Odone, com a completa mudança do futebol Gremista, o que se ouviu foi um discurso surrealista, digno de Gabriel Garcia Marquez.

Mas seguiu-se algo pior, a entrevista coletiva do limitadíssimo Celso Roth. Pressionado pelos repórteres falou o tempo todo protegendo seu cargo e não teve a dignidade de pedir demissão depois de um fracasso que acabou com o 1º semestre do clube. Não fosse pelo trabalho ruim que fez, agora a demissão de Celso se justifica pelo caráter demonstrado após o fiasco que proporcionou a toda nação tricolor. Roth defendeu-se do desastre afirmando que quando chegou, o grupo já estava formado e que não teve tempo para trabalhar. Além de transferir responsabilidades, o que demonstra o mal profissional que é, fica o assombro geral de imaginar que o ingênuo técnico desconhecia esta realidade ao aceitar a proposta de trabalho e o dinheiro do Tricolor no lugar de Vágner Mancini. Uma vergonha a postura deste senhor.

Mas o pior ainda pode estar por vir, pois o treinador pode ser mantido no cargo por Paulo Odone, o time ser ainda mais desmanchado com a venda de Leo e outros, e novas contratações de "craques" efetuadas. Quanto a Paulo Pelaipe, diante do que disseram Odone e Roth, o folclórico e fanfarrão Diretor de futebol do Grêmio passa a ser um inocente, e foi o único que admitiu deixar sua função, em demonstração mínima de alguma sensibilidade.

Dias piores nos esperam no Grêmio, isto fica claro. O sorridente Odone que normalmente abana para a torcida da pista atlética do Olímpico nos bons dias, garantindo assim um reforço consistente a sua outra carreira, ontem sumiu do campo, e só reapareceu para reencarnar a macabra figura de Flávio Obino, que parece ter deixado o seu terrível legado latente nas frestas do Largo dos Campeões.

2 comentários:

Anônimo disse...

hoje tem rodada do liso?

Anônimo disse...

Cara chato ! O Grêmio é mais importante do que esse joguinho de criança com botãozinho voando pra tudo que é lado.